O Ministério da Justiça italiano enviou ao seu homólogo brasileiro um segundo pedido de extradição de Robinho, o ex-jogador de futebol que aguarda uma sentença de nove anos de prisão na Itália por estupro.
O jogador, que também jogou em grandes clubes de Europa, como o Real Madrid, pesa um mandado de prisão internacional desde janeiro passado.
Em fevereiro, foi feito um primeiro pedido de extradição de Robinho, que foi indeferido pelo Brasil. Agora a Itália voltou a fazer esse pedido, que segundo especialistas tem poucas perspectivas de sucesso, já que a extradição não está prevista na Constituição do país.
Robinho não sai de seu país natal desde o outono de 2020, ano em que o Santos, clube ao qual havia retornado e no qual iniciou a carreira, rescindiu seu contrato após confirmar a sentença que foi ratificada em janeiro deste ano após os recursos interpostos pela defesa do jogador serão julgados improcedentes.
Os fatos que levaram à condenação do jogador datam de 22 de janeiro de 2013. Robinho, juntamente com uma segunda pessoa, teria estuprado uma albanesa de 23 anos após forçá-la a beber até ficar inconsciente, momento em que ocorreu o estupro pelos dois arguidos numa discoteca de Milão.